A necessidade de pagar a parcela atrasada de Maicosuel, que venceria no dia 28 de abril e foi paga, em tempo, no final da tarde de segunda-feira (27) obrigou o Atlético a gastar R$ 600 mil a mais do que aconteceria se o vencimento fosse no dia 30. Não por culpa do clube, mas por causa das subidas e descidas da cotação do euro nesta semana.
Na segunda, o mercado fez o euro ser cotado a R$ 6,12. Na quarta-feira, no fim do dia, o euro estava a R$ 5,80.
Assim como no campo da saúde, o futebol não fica fora do cenário da economia. A subida do dólar e do euro interferem diretamente em débitos que grandes clubes do mundo possuem. O Cruzeiro tinha R$ 55 mil em fase de execução na Fifa em janeiro.
Este valor já aumentou com as subidas e descidas do dólar e do euro. Casos de Denílson (US$ 850 mil do Al Whada), Luis Caicedo (US$ 3,3 milhões ao Independiente del Valle), Riascos (US$ 1,14 milhões), Rafael Sóbis (US$ 1 milhão ao Tigres do México), Willian (392 mil euros ao Metalist, da Ucrânia) e De Arrascaseta (US$ 1,1 milhão ao Defensor do Uruguai). Há também o caso de Ábila, contratado do Huracán