Uma quantidade recorde da maior área úmida tropical do mundo foi perdida para os incêndios que varreram o Brasil este ano, dizem cientistas, devastando um delicado ecossistema que é um dos habitats com maior diversidade biológica do planeta.
Os enormes incêndios – muitas vezes iniciados por fazendeiros para limpar a terra, mas exacerbados por condições incomumente secas nas últimas semanas – engolfaram mais de 10 por cento das áreas úmidas brasileiras, conhecidas como Pantanal, cobrando um preço que os cientistas chamam de “sem precedentes”.
Os incêndios no Pantanal, no sudoeste do Brasil, atingiram cerca de 7.861 milhas quadradas entre janeiro e agosto, de acordo com uma análise realizada pela NASA para o The New York Times, com base em um novo sistema para rastrear incêndios em tempo real usando dados de satélite. Essa é uma área um pouco maior do que Nova Jersey.
Especialistas consideram os incêndios deste ano no Pantanal uma perda particularmente chocante e a última crise ecológica que se desenrolou sob a supervisão do presidente Jair Bolsonaro, cujas políticas priorizaram o desenvolvimento econômico em detrimento da proteção ambiental.
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