Deputados e senadores de diferentes partidos da oposição protocolaram nesta quarta-feira (31), dia em que se completam 57 anos do Golpe Militar de 1964, um novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. A peça tem como alegação principal a interferência do mandatário nas Forças Armadas.
“As Forças Armadas não podem ser tratadas como milícias. Quem tem Exército particular é dono de milícia, não chefe de Estado […] A gente precisa aprender o papel do poder público, não precisamos de uma crise política para se somar à crise sanitária”, disse o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) em coletiva de imprensa sobre o novo pedido de impeachment.
O parlamentar também elogiou a decisão dos três comandantes das Forças Armadas de deixarem seus cargos após a saída do ministro da Defesa, Azevedo e Silva. “Um bom general sabe que não deve servir a um mau capitão”, afirmou Freixo, que enxerga “suscetíveis tentativas de golpe” por parte do presidente no país.